O amor pelos filhos é incondicional. É, sem dúvida. Já partilharam comigo que, simplesmente por terem a sua "semente" já produz um efeito de amor e pertença extraordinário! Assisti a alguns testemunhos de pais ao verem a primeira ecografia dos seus filhos.
No entanto, tento sempre frisar aos pais que os filhos não são um prolongamento de si, são de facto pessoas que nasceram de si, mas são individuais e únicos, como todos nós.
Será este amor possível em filhos não biológicos? Claro que sim! O caso das adoções, dos companheiros que assumem as crianças como filhos, os filhos das pessoas amigas que adoramos e entre tantos outros exemplos.
Sei que a carga genética terá o seu contributo mas o amor transcende. Daí também a nossa capacidade de amar verdadeiramente fora da família de pertença.
Eu amo a minha sobrinha (na foto). Dava a vida por ela como daria pelo meu filho biológico. Claro que neste exemplo existe o factor da hereditariedade. Mas também amo o filhos dos meus amigos do coração. E ainda tento ajudar profissionalmente outras crianças como se do meu filho se tratasse.
Segui de perto alguns casos de adopção. O retrato de amor é idêntico, autêntico e incondicional, como acontece nos filhos biológicos. Tudo parte de nós, da nossa capacidade de amar, de cuidar e de escolher na vida o nosso amor verdadeiro, em relações de reciprocidade muito especial.
- Este texto é inspirado no que recebo da minha sobrinha, das crianças que pertencem à minha vida e do amor materno (recente) da minha amiga Rita.
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