Aquilo que o amor não é
Apesar das inúmeras teorias sobre o amor, na prática é bem diferente. Ao início existe sempre o encantamento, a tolerância nas expectativas não correspondidas e a predisposição para dar mais do que recebe. Mas a longo prazo, geralmente, tudo isto se altera.
O que relativizámos anteriormente passa a não ser tolerado e quando as nossas expectativas não são satisfeitas cobra-se do outro, tornando algo que devia ser natural numa obrigação ou num receio de decepção. Aos poucos, o encantamento poderá transformar-se num sofrimento. É aquilo que o amor não é.
Observo que as pessoas ao invés de procurarem o amor, procuram ser amadas. E mais uma vez, é aquilo que o amor não é.
Procura-se de forma permanente, uma compensação imediata. Como se merecessemos receber sempre o melhor do outro sem ter que dar.
Também não se pode criar a ilusão que a reciprocidade tem equidade de forma duradoura. Ou que a reciprocidade existe naturalmente quando duas pessoas "se amam".
O amor é sempre uma construção. A conquista é permanente para ser duradoura. Sem expectativas, com liberdade de espírito e com plena consciência das diferenças individuais.
No amor não existe posse, a não ser dos nossos próprios sentimentos. Ao contrário do que se pode pensar, o amor não é confiança. É segurança!
Desde crianças procuramos segurança, que se veste de carinho. É quando nos sentimos seguros que não existe espaço para a desconfiança. É quando damos que recebemos e é quando amamos que somos amados.
Não há amor saudável por alguém quando não nos amamos a nós próprios. O amor não é amarmo-nos através dos outros.
É esse amor autónomo que devemos cultivar nos nossos filhos. Dar e proporcionar sem prejuízo da sua autoestima. Reconhecendo ainda os limites do "amor", sabendo distinguir o que é saudável e o que corrói. É saber aquilo o que o amor não é, muitas vezes disfarçado de bons sentimentos.
Não se deve procurar grandes atitudes. É nos pequenos grandes gestos que se cria o amor - o verdadeiro.
Apesar das inúmeras teorias sobre o amor, na prática é bem diferente. Ao início existe sempre o encantamento, a tolerância nas expectativas não correspondidas e a predisposição para dar mais do que recebe. Mas a longo prazo, geralmente, tudo isto se altera.
O que relativizámos anteriormente passa a não ser tolerado e quando as nossas expectativas não são satisfeitas cobra-se do outro, tornando algo que devia ser natural numa obrigação ou num receio de decepção. Aos poucos, o encantamento poderá transformar-se num sofrimento. É aquilo que o amor não é.
Observo que as pessoas ao invés de procurarem o amor, procuram ser amadas. E mais uma vez, é aquilo que o amor não é.
Procura-se de forma permanente, uma compensação imediata. Como se merecessemos receber sempre o melhor do outro sem ter que dar.
Também não se pode criar a ilusão que a reciprocidade tem equidade de forma duradoura. Ou que a reciprocidade existe naturalmente quando duas pessoas "se amam".
O amor é sempre uma construção. A conquista é permanente para ser duradoura. Sem expectativas, com liberdade de espírito e com plena consciência das diferenças individuais.
No amor não existe posse, a não ser dos nossos próprios sentimentos. Ao contrário do que se pode pensar, o amor não é confiança. É segurança!
Desde crianças procuramos segurança, que se veste de carinho. É quando nos sentimos seguros que não existe espaço para a desconfiança. É quando damos que recebemos e é quando amamos que somos amados.
Não há amor saudável por alguém quando não nos amamos a nós próprios. O amor não é amarmo-nos através dos outros.
É esse amor autónomo que devemos cultivar nos nossos filhos. Dar e proporcionar sem prejuízo da sua autoestima. Reconhecendo ainda os limites do "amor", sabendo distinguir o que é saudável e o que corrói. É saber aquilo o que o amor não é, muitas vezes disfarçado de bons sentimentos.
Não se deve procurar grandes atitudes. É nos pequenos grandes gestos que se cria o amor - o verdadeiro.
Comentários
Enviar um comentário